quinta-feira, 27 de março de 2014

Mobilidade para todas as empresas!

Aderência a mobilidade está acontecendo rápido.


Sua empresa está por dentro quando falamos em mobilidade?
Veja mais aqui alguns dados e surpreenda-se de como essa realidade vem crescendo a cada dia!

Por Marketing Avannt Consultoria


quinta-feira, 20 de março de 2014

Caso de Sucesso!



Confira como foi o processo de implementação da solução SAP realizado pela Avannt Consultoria na empresa Agrichem

Veja o caso completo:

segunda-feira, 17 de março de 2014

O impacto da computação em nuvem no e-commerce

A chegada do Cloud Computing mudou a visão do mercado. A ferramenta é capaz de transformar a forma como implementamos processos de negócios e nos permite acessar informações e aplicativos de forma simples e flexível.


Assim como em outros nichos de mercado, o setor de e-commerce é um dos grandes beneficiados pela ferramenta. O método consiste na compra e venda de produtos e serviços através da internet, e para que esse tipo de transação flua de maneira exitosa, já não é mais necessário realizar grandes investimentos em servidores, hospedagem e segurança.
A partir disso, a computação em nuvem surge como uma solução para reduzir gastos, subtraindo as despesas com aquisições de softwares e hardwares. Assim, as empresas poderão alugar seu espaço na nuvem para armazenar e processar os dados obtidos pelas transações de compra e venda com clientes em qualquer lugar do mundo.
A adaptabilidade do cloud computing ao tamanho dos negócios é essencial para pequenas e médias empresas em crescimento no mercado. É possível atualizar o serviço na nuvem de acordo com a demanda do negócio, reduzindo gastos e riscos envolvidos com altos investimentos de capital.
Além de ajudar a reduzir os custos operacionais e tornar os processos da empresa mais eficientes, a computação em nuvem fornece a empresas de comércio on-line redes e data centers 100% seguros para pagamentos e manutenção de dados dos clientes, que estão protegidos de qualquer influência externa.

Outros benefícios que o cloud computing traz para os negócios de comércio on-line são a melhoria na qualidade do serviço, a simplificação em todas as etapas dos processos de compra e venda e a melhoria nas competências básicas do negócio, além de possibilitar a terceirização de serviços de aplicativos diretamente para nuvem.
Saber tirar proveito dos serviços disponibilizados pela nuvem permite que as empresas de e-commerce mantenham o foco no mais importante: seus produtos e serviços. 

quarta-feira, 12 de março de 2014

World Wide Web faz 25 anos

Há exatamente 25 anos, a World Wide Web deixava de ser um projeto exclusivo para universidades. O físico Tim Berners-Lee terminava o rascunho da proposta de um sistema de compartilhamento de informações, concebido originalmente para melhorar a comunicação entre laboratórios universitários, entregue ao Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (Cern), que o tornaria público em 30 de abril de 1993.
Esse documento (ao qual pertence o esquema abaixo) entrou para a história ao colocar a tecnologia por trás da web em domínio público, permitindo o desenvolvimento da plataforma nos anos seguintes.



A intenção das entidades, hoje e durante todo este ano, é celebrar os primeiros 25 anos da Web. Muitas outras organizaçãoes aderiram ao chamado de Berners-Lee, criando conteúdo celebrando a data. Entre elas o próprio CERN e também o Pew Research Center, que publica uma série de pesquisas osobre como será o mundo em 2025.

Quando foi criado, o sistema era conhecido como “Mesh”. A ideia de chamá-lo de “World Wide Web” só surgiu em 1990, quando Berners-Lee estava escrevendo o código da web. Um nome grandioso, sinal da dimensão que o sistema teria, como reflete o atual diretor-geral do Cern, Rolf Heuer.

Para comemorar a data, Tim Berners-Lee, o World Wide Web Consortium (W3C) e a Fundação World Wide Web estão lançando uma série de iniciativas com o propósito de reafirmar os princípios da proposta original. Uma dessas iniciativas é a campanha chamada "The web we want" (a Web que queremos), que convida as pessoas a defenderem o seu direito a uma Internet livre, aberta e verdadeiramente global e propõe a criação de uma carta de direitos em cada país –uma afirmação de princípios que, ele espera, será apoiada por instituições públicas, autoridades governamentais e corporações.
"Precisamos de uma constituição global, de uma carta de direitos", explica Berners-Lee, preocupado com os crescentes ataques de governos e empresas  à Internet e à Web. Segundo ele,  novas regras são necessárias para proteger o sistema "aberto e neutro". O pai da Web não quer vê-la, bem como à própria Internet, "balcanizada" por países ou organizações que dividam o espaço digital para trabalhar sob as próprias regras, seja por motivos de censura, regulação ou comércio.

"A Web é universal, aberta, descentralizada e royalty-free", completa ele. Na visão de Berners-Lee, a regulamentação da internet é necessária, mas deveria ser mínima. Segundo ele,  os esforços para controlar conteúdos podem causar impacto em outras áreas como decisões de voto e o desenvolvimento da democracia.
Na visão de  Berners-Lee a Internet está envenenada por um grande pacote de mudanças em seu uso e suas habilidades. Comparada à evolução dos veículos e da televisão, a Internet é um espaço muito mais abstrato com alto potencial de inovação. "Há um grande número de mudanças por vir", disse Berners-Lee. "Se você olhar 25 anos para trás... vai perceber que estamos em um estágio embrionário da Web em muitos pontos de vista".
Hoje, Berners-Lee está envolvido com o desenvolvimento da "Web Semântica", que permite que máquinas inteligentes interpretem dados e façam um roteamento dos mesmos de uma forma intuitiva para os usuários. A Web Semântica incorpora uma linguagem de tagging chamada Resource Description Framework para descrever dados, da mesma forma como o HTML (Hypertext Markup Language) é usado para documentos.


Comemoração
Na opinião do criador da Web, há muito a fazer para que a Web alcance seu pleno potencial.
"Devemos continuar a defender os seus princípios fundamentais e enfrentar alguns desafios importantes. Para citar apenas três: (1) Como podemos conectar os quase dois terços do planeta que ainda não podem acessar a Web? (2) Quem tem o direito de coletar e usar os nossos dados pessoais, para que fins e sob quais regras? (3) Como podemos criar uma arquitetura aberta de alto desempenho que será executada em qualquer dispositivo, em vez de cair em alternativas proprietárias?" - defende o site comemorativo.
As próprias entidades reconhecem que não há respostas fáceis para essas e muitas outras perguntas. Mas lembram a todos nós que a Web foi construída por todos nós, e por isso, devemos fazer tudo o que pudermos para continuarmos desempenhando um papel ativo na definição de seu futuro.
Outra iniciativa convida todos os internautas a enviarem uma mensagem de aniversário para a Web usando a hashtag #web25, em qualquer plataforma de mídia social.
Já deu parabéns para Web hoje?




terça-feira, 11 de março de 2014

Apple lança iOS 7.1 e sincroniza iPhone com sistema de carro

Programa é compatível apenas com Ferrari, Honda, Hyundai, Mercedez Benz e Volvo


A Apple liberou a atualização mais nova do sistema operacional para iPhone, iPads e iPods, o iOS 7.1. O pacote traz correções de falhas, melhorias no design e novas aplicações, como o Apple Car Play, que leva as aplicações do smartphone para o painel do carro.  O programa é compatível apenas com algumas marcas de carros como Ferrari, Honda, Hyundai, Mercedez Benz e Volvo.
A Apple promete que outras marcas de veículos mais populares (Ford, Volkswagen, Kia, Peugeot, entre outros) também terão o Apple Car Play em um futuro próximo.

Entre as vantagens do aplicativo de carros da Apple está a utilização do controle de voz com a assistente pessoal Siri, sistema touchscreen e o uso dos controles dos carros, para mostrar caminhos nos mapas, mensagens de textos, e-mails, atendendo ligações ou escutando músicas no iTunes ou Spotify.
O Apple Car Play funciona apenas nos smartphones iPhone 5s, iPhone 5c e iPhone 5.

Para atualizar o sistema operacional basta acessar no smartphone “Ajustes”, em seguida clique em “Geral” e por fim selecione “Atualização de Software”. O iOS 7 pode ser atualizado a partir do iPhone 4, em tablets a partir do iPad 2 e em iPods da quinta geração.
Siri, câmera e bugs
Outra novidade do iOS 7.1 está na assistente pessoal Siri, ela apenas escuta quando solicitada - ao apertar o botão central. No novo sistema a câmera poderá tirar fotos em HDR, permitindo melhor iluminação e nitidez nas imagens.

A interface do sistema operacional também traz ícones mais arredondados para atender as ligações – mais similar ao Android, exceto que para atender a ligação o botão fica à direita e no sistema do Google o botão fica à esquerda. Outra melhora que a Apple apresentou no iOS está em seu sistema de calendário, que passa a integrar melhor com a Siri e mostrar com mais facilidade os eventos do mês. 
O iOS 7.1 também corrigiu as falhas de reconhecimento de impressões digitais no Touch ID, erros na tela principal – algo que foi prometido em janeiro devido reclamação de usuários do iPhone e iPad.




segunda-feira, 10 de março de 2014

Os melhores apps da semana para iPad e iPhone

Nesta semana, tivemos desde uma boa atualização no Gmail, que agora consegue atualizar em segundo plano, até o lançamento de um app para impedir que o café atrapalhe seu sono à noite, além de apps para comprar comida e jogar bola nas ruas de Praga do começo do século passado. Veja estas e outras dicas na nossa lista:







Gmail (grátis): O app do Gmail para iOS ganhou a opção de fazer atualizações em segundo plano, o que promete acabar com a demora para receber novas mensagens ao abrir o app. Para iPhone e iPad.





 Click! 2 (US$0,99): Este é um app de câmera que tem dois grandes destaques: a função Time Warp, que permite “voltar no tempo” e conseguir o clique perfeito, desde que você tenha deixado passar por um tempo mínimo, e o Burst Mode que promete fotos contínuas numa velocidade 60% maior. Para iPhone e iPad.





Polaris Office (US$12,99): Um dos melhores pacotes de escritório para o iOS, o Polaris Office chegou à versão 5 nesta semana. Entre as novidades, estão melhor suporte a arquivos do Microsoft Office e um teclado personalizado para editar planilhas, além de um visual remodelado seguindo os padrões do iOS 7. Para iPhone e iPad.






UP Coffee (grátis): Tomar café ajuda sua produtividade, mas o excesso pode acabar atrapalhando seu sono. O UP Coffee é um app para ajudar você a lidar com isso: anote cada cafezinho que você toma e quanto tempo você dorme (se você tem uma pulseira UP, da Jawbone, ele registra isso seu sono automaticamente) e descubra como a cafeína está afetando seu sono e o que você pode fazer para dormir melhor. Para iPhone e iPad.





FancyLock (grátis): Cansado da tela de bloqueio do seu iPhone? O FancyLock pode dar uma ajuda. Escolha uma foto da sua câmera, um tema entre as várias opções e pronto, você tem uma bela nova opção de bloqueio. Para iPhone e iPad.





Disk Cook Delivery (grátis): O Disk Cook é um serviço de entrega de comida, disponível em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba. Com o app, você pode pedir seu almoço em mais de 200 restaurantes afiliados diretamente do seu iPhone. Ele ainda memoriza seus pedidos anteriores, caso você queira repeti-los, e permite acompanhar em tempo real a entrega. Apenas para iPhone.







Smash Hit (grátis): A premissa deste game é simples: você anda por salas e tem que quebrar vidraças e demais objetos usando bolas de metal. A jogabilidade é boa e os gráficos, excelentes. O app é grátis, mas alguns extras, como continuar jogando a partir de checkpoints, dependem de uma in-app purchase de US$1,99. Para iPhone e iPad.






Soccerinho (US$4,99): Você é um garoto que mora em Praga no começo do século XX e que adora futebol. Chute sua bola de capotão em gols, desviando de barris, na janela da vizinha, na roupa da mãe do seu amiguinho… tudo isso em primeira pessoa, o que é bastante curioso para um game de futebol. Para iPhone e iPad.

Tem alguma sugestão? Deixe sua dica nos comentários!



sexta-feira, 7 de março de 2014

Entenda como é uma transação feita com a moeda virtual bitcoin

O que está por trás de uma operação que envolve bitcoins não é exatamente um caminho muito simples, existem detalhes mais técnicos de como o bitcoin é usado.




































































Carteiras e endereços
A "carteira" do Bitcoin é o arquivo que guarda o par de chaves públicas (que toda a comunidade pode verificar) e privadas usadas na autorização das transações. O endereço de Bitcoin é formado a partir de uma codificação da chave pública, para representá-la de uma forma mais compacta.



Chave pública e privada
O sistema de chave pública e privada não é exclusivo do bitcoin – ele é base de muitos sistemas de confiança e criptografia digitais, inclusive parte do "cadeado" que aparece em sites seguros da web e os certificados digitais brasileiros (como o e-CPF). Funciona da seguinte forma: a chave pública pode ser usada para verificar se uma assinatura digital foi gerada pela chave privada, bem como codificar dados que somente a chave privada poderá abrir. Ou seja, a chave pública é para o uso dos outros, enquanto a chave privada é usada por você.
Uma transação de bitcoins inclui a chave pública do(s) destinatário(s). Quando essa transação for referenciada como origem do dinheiro, apenas a chave privada, que somente o destinatário possui, será capaz de gerar o código autorizador (assinatura digital) que será aceito. Caso alguém roube sua "carteira", que contém a chave privada, essa pessoa poderá gerar as assinaturas e gastar seu dinheiro. Tudo no bitcoin é um contrato que exige sua assinatura.
Bloco e corrente de blocos
Todas as transações de bitcoin são reunidas em blocos. Um bloco é "ligado" ao bloco anterior informando qual foi o "hash" (um código que é calculado e aceito pela rede de bitcoins), formando a "corrente de blocos" até o primeiro bloco do bitcoin. Ou seja, ao ler todos os blocos é possível ver todas as transações já realizadas com a moeda.
O hash é um número que representa uma informação, gerado a partir de uma fórmula preestabelecida. Mínimas alterações nos dados geram um hash completamente diferente e imprevisível. Dessa forma, alterar os blocos do bitcoin mantendo os hashes já computados é extremamente difícil, o que protege a corrente contra manipulação do seu "passado". O hash, por ser um número muito grande, costuma ser representado em hexadecimal, ou seja, com números de 0 a 9 e letras de A a F.

Mineradores
Mineradores montam os blocos do bitcoin. Primeiro, eles agrupam as transações que estão sendo propagadas na rede, mas que ainda não foram inclusas em um bloco já ligado com a corrente. Uma vez com o bloco montado, o minerador calcula o "hash" para o bloco. Mas o bitcoin não aceita qualquer hash.
Calcular o hash dos mesmos dados sempre terá o mesmo resultado. Existe, portanto, um dado dentro do bloco que o minerador pode manipular. Esse dado é apenas um número, chamado de "nonce". O minerador então começa a calcular repetidos hashes do bloco, alterando apenas o número nonce a cada tentativa.
Como o "hash" é apenas um número, o bitcoin estabelece um valor máximo para o hash. O bitcoin trabalha com números extremamente grandes, mas, para fins de exemplo, vamos supor que o hash não pode ser maior do que 8. Quando o minerador encontrar um "nonce" que faz o bloco ter um hash 6, por exemplo, ele propaga isso para a rede. O bloco está resolvido e pode integrar a corrente de blocos.
Blocos de bitcoins devem levar, em média, 10 minutos para terem seu "nonce" encontrado. Caso os mineradores estejam encontrando o "nonce" muito rapidamente, o valor máximo (8, no exemplo) é diminuído, para dificultar o trabalho. Caso os mineradores estejam muito lentos, o valor máximo é aumentando, facilitando o trabalho, pois o número de hashes válidos aumenta. Esse ajuste é proporcional e é calculado pela rede periodicamente, baseando-se na velocidade média de geração de cada bloco.
Pelo seu trabalho, os mineradores ganham uma quantidade de bitcoins. Atualmente, esse valor é de 25, mas ele será diminuído pela metade quando a rede atingir determinado número de blocos, até que moedas não sejam mais geradas. O minerador também fica com o "troco" de todas as transações do bloco, caso esse troco não tenha sido "devolvido" ao pagador na transação.
Blocos órfãos
Caso dois mineradores encontrem um "nonce" juntos ou quase juntos, a rede terá dois blocos válidos em circulação. Eventualmente, um novo bloco será gerado, mas ele referenciará apenas o hash de um dos blocos anteriores. O bloco que sobrou, chamado de "bloco órfão", é descartado. Se a transação foi incluída apenas no bloco órfão, ele terá que ser novamente incluída em um bloco futuro, o que pode fazer com que uma transação leve mais de 30 minutos até ser oficialmente parte do histórico do bitcoin.
Não há 'saldo'
Quando se fala que o bitcoin é uma "moeda criptográfica", supõe-se que ele funcione como o papel-moeda, e que as "carteiras" de bitcoins guardam seu dinheiro até você transferir para outra pessoa. Esse, porém, não é o caso. Carteiras de bitcoin não guardam dinheiro algum, e você não tem necessariamente um "saldo".

Em vez disso, todas as bitcoins ficam nas transações. As moedas que você recebe não ficam em sua carteira e não são gastas dizendo o equivalente "vou usar agora 5 BTC da minha carteira". Para usar as bitcoins, o software gerenciador precisa apontar uma transação específica de onde as moedas foram recebidas.
Por exemplo, se você recebeu três moedas de bitcoin (BTC) de uma pessoa A, e mais duas moedas de bitcoin de uma pessoa B, e quer usar quatro moedas, o software do bitcoin iniciará uma transação que identifica como "origem" essas duas transações anteriores, que somam 5 BTC. A moeda bitcoin que sobra é o troco e ele também é enviado – de volta para você mesmo. Quando você quiser usar essa moeda, o software terá de referenciar essa mesma transação, dizendo, de certa forma, "quero usar esse 1 BTC que ficou de troco para mim".
Detalhe: o envio desse "troco" não é automático. O software é que gerencia isso. Essa "transação", portanto, tinha dois destinatários: 4 BTC para uma pessoa, 1 BTC de volta para você. Caso essa segunda transação do "troco" não fosse informada, a moeda que sobra ficaria com o minerador que incluiu a transação no bloco que foi incluído na corrente de blocos do bitcoin (entenda o que são mineradores e a corrente de blocos, acima).
O bitcoin funciona assim por dois motivos. Um deles é que calcular o "saldo" de uma carteira levaria muito tempo. O banco de dados completo do bitcoin, somando todos os blocos da corrente, tem aproximadamente 13 GB hoje, mas aumentará muito mais. Para calcular o saldo de uma carteira, seria preciso processar esse banco de dados inteiro e chegar ao balanço. Especificar a origem das moedas permite que a verificação seja mais simples: basta procurar as transações em que aquela mesma moeda foi gasta. Se houver uma transação mais nova do que a especificada, e que não dá o direito de uso da moeda para quem a está usando, então ela já foi gasta e não pode ser usada.
Outro motivo é que as transações permitem a configuração de autorizações programadas. Ou seja, o bitcoin não funciona apenas dizendo que A quer autorizar ou enviar moedas para B. O bitcoin permite muito mais que isso. As autorizações de uso da moeda são uma sequência de regras. Em linguagem técnica, é um "script".
Transações futuras
É possível, por exemplo, enviar dinheiro para duas pessoas ao mesmo tempo, exigindo que as duas forneçam uma autorização para que aquela moeda seja gasta no futuro – as moedas pertencem a ambas, mas nenhuma tem o direito de usá-las sozinho. Com isso, é possível criar um fundo de doação, no qual alguns ou todos os doadores podem reter o controle do dinheiro e autorizá-lo somente quando uma compra foi acertada entre todas as partes.
Também é possível criar um "depósito garantido", no qual um valor é depositado, mas retornado, em todo ou em parte, após uma data combinada (as transações de bitcoin são todas datadas). Outras possibilidades levantadas são a de distribuição automática de heranças e criação de loterias.
Essas possibilidades ainda nem começaram a ser exploradas e são, em grande parte, hipotéticas. Mas atestam o poder do bitcoin como não apenas uma moeda de "troca", mas um poderoso protocolo de autorizações programadas, contratos e registros virtuais.

quarta-feira, 5 de março de 2014

Internet pode ficar mais barata no Brasil com novo cabo submarino

Expectativa é que os custos de transmissão de dados caiam até 15%. Além das vantagens econômicas, cabo deve proporcionar mais seguranças para usuários da rede e uma conexão mais rápida.



A construção do novo cabo submarino de fibra óptica que vai ligar o Brasil à Europa deve começar a partir de julho. A expectativa é que em 2016 ele já esteja em plena atividade. O projeto, estimado em US$ 185 milhões (cerca de R$ 430 milhões) dará ao Brasil uma alternativa de transmissão de dados via internet.
A Telebrás estima que o novo cabo deva gerar uma economia em torno de 15% em relação aos custos atuais – e parte disso poderia ser repassada ao consumidor. As tubulações sairão de Fortaleza, chegarão a Portugal e deverão acelerar o fluxo de informações entre o Brasil e o continente europeu.
"Esse novo cabo submarino possibilita a conexão direta com o continente europeu, diminuindo a latência, ou seja, o tempo de resposta das transmissões. Espera-se que com isso haja uma diminuição do custo", conta à DW Brasil o coordenador do projeto de cabos submarinos da Telebras, Ronald Valladão.


Atualmente, qualquer comunicação digital precisar passar pelos Estados Unidos. Ou seja, quando um usuário da rede na América do Sul digita um endereço de um site hospedado em um servidor na Europa ou Ásia, essa informação segue primeiro para os EUA, de onde é enviada para o destino. Assim, é necessário pagar duas vezes para que esses dados sejam transmitidos.
Cerca de 80% do tráfego de dados sul-americanos ocorrem dessa forma. O Brasil possui apenas uma ligação direta entre América do Sul e Europa, o cabo Atlantis II. Porém, além de ser antigo e possuir uma capacidade limitada, ele é usado quase que exclusivamente para a telefonia. Além do Atlantis II, o país possui outros quatro cabos submarinos, todos ligando o Brasil aos Estados Unidos.

Leia notícia completa: http://bit.ly/1juOWDZ